02/11/2014

CONVIVER COM A POESIA DE JOSÉ TERRA



A POESIA DE JOSÉ TERRA, recentemente reunida no cuidado volume Obra Poética (Porto: Modo de Ler, 2004 – Prefácio de José Manuel da Costa Esteves) foi apresentada por Helena Aguiar na sexta-feira passada (31.10.2014, às 21:30), na Biblioteca Municipal de Arcos de Valdevez.

A sessão foi organizada pelo Grupo de Estudos do Património Arcuense (GEPA) e a Casa das Artes, de  Arcos de Valdevez. O momento de convívio, aberto com um chá ou um vinho verde, constituiu uma abordagem a alguns poemas do ilustre arcuense, cofundador e coeditor da revista Árvore–folhas de poesia (1951-1953) e professor catedrático na Universidade de Paris IV – Sorbonne.

Da palestra, intitulada «José Terra: uma leitura da sua arte poética» apresentamos, como ilustração deste “post”, o primeiro poema escolhido, igualmente um dos poemas de abertura do livro de estreia do Poeta – Canto da Ave Prisioneira (1949). Foram também comentados os poemas «O vocábulo exacto, os capilares», «XXVI – Cinjo a palavra ao objecto. Risco», «Poesia» e «Oh palavras…». A seleção de textos inclui ainda outro metapoema, agora do colega da aventura poética de Árvore: António Ramos Rosa, e que constitui outra reflexão - informada e poética - sobre a arte de fazer versos: «O espelho do invisível de José Terra».

Sessão poética, pois, e de convivial homenagem a quem, sem nunca ter esquecido a sua terra e o seu país, divulgou a língua e a cultura portuguesas além-fronteiras.

JCC

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