A POESIA DE JOSÉ TERRA, recentemente
reunida no cuidado volume Obra Poética
(Porto: Modo de Ler, 2004 – Prefácio de José Manuel da Costa Esteves) foi apresentada
por Helena Aguiar na sexta-feira passada (31.10.2014, às 21:30), na Biblioteca
Municipal de Arcos de Valdevez.
A sessão foi organizada pelo
Grupo de
Estudos do Património Arcuense (GEPA) e a Casa das Artes, de Arcos de Valdevez. O momento de convívio,
aberto com um chá ou um vinho verde,
constituiu uma abordagem a alguns poemas do ilustre arcuense, cofundador e coeditor da revista Árvore–folhas
de poesia (1951-1953) e professor catedrático na Universidade de
Paris IV – Sorbonne.
Da palestra,
intitulada «José Terra: uma leitura da sua arte poética» apresentamos, como
ilustração deste “post”, o primeiro poema escolhido, igualmente um dos poemas de
abertura do livro de estreia do Poeta – Canto
da Ave Prisioneira (1949). Foram também comentados os poemas «O vocábulo
exacto, os capilares», «XXVI – Cinjo a palavra ao objecto. Risco», «Poesia» e
«Oh palavras…». A seleção de textos inclui ainda outro metapoema, agora do colega
da aventura poética de Árvore:
António Ramos Rosa, e que constitui outra reflexão - informada e poética - sobre a arte de
fazer versos: «O espelho do invisível
de José Terra».
Sessão
poética, pois, e de convivial homenagem a quem, sem nunca ter esquecido a sua
terra e o seu país, divulgou a língua
e a cultura portuguesas além-fronteiras.
JCC
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